Na avenida da minha vida, componho e compartilho a ferro e flores de todas as emoções, inquietações e explosões de uma jornada profunda, intensa e fascinante.
Seja Bem vindo!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Cazuza

"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doi".

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Me indigno a cada dia com a cara de pau das pessoas...
A cada dia que passa me surpreendo mais uma vez com o comportamento humano.
Antes a curiosidade mórbida matasse de fato!
Existem pessoas que são como pedra
Duras, pesadas, vazias e totalmente sem graça.
A pedra precisa de um terremoto para se mexer,
E só se quebra à base de força, porrada.
É dura demais...
Essas pessoas passam.
Em dias como esse, concluo que a única coisa que importa de fato nessa vida, são teus olhos e teu sorriso.
E que ninguém mais pode ver como eu vejo. Só eu posso ver.
E isso deve incomodar bastante... aposto que sim.

Cora Coralina

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa.
O passado foi duro,
mas deixou o seu legado.
Saber viver é a grande sabedoria.
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Coisas do passado

Ei, você ai! Que dizia me conhecer como ninguém.
Me diz agora que já não sabe mais...
Me fala que traços contam minha trajetória?
Que linhas tenho ainda a percorrer?
Meu mapa era errado ao seu lado, com traços apagados, rasgados...
Faz algum tempo que me encontrei... Logo depois que te deixei.
E agora você não me conhece mais...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Rainer Maria Rilke

"Amar... é uma ocasião sublime para o indivíduo
amadurecer, tornar-se algo em si mesmo, tornar-se
um mundo para si, por causa de um outro ser; é
uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz,
uma escolha para longe".

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Menina de Ouro

Hoje pela manhã, assisti o filme “Menina de Ouro”, dirigido por Clint Eastwood... Estava no rodízio pessoal, não me critiquem...
Pode parecer estranho que o homem que já foi um dos cowboys mais celebrados do cinema consiga atingir tão alto grau de sensibilidade ao dirigir um filme como esse.
O filme conta a história de Maggie (Hilary Swank), uma garçonete de 31 anos de idade oprimida pelas derrotas da vida e por uma família completamente repulsiva. É no boxe que ela encontra a luz no fim do túnel, uma porta que poderia tirá-la daquela vida cinzenta e sem perspectivas.
O problema é que Frankie (Clint Eastwood), um treinador de boxe proprietário de um ginásio decadente, não está disposto a treiná-la.
Com certo empurrãozinho de Scrap (o genial Morgan Freeman), Frankie percebe que a menina tem potencial e começa a investir em sua carreira. Enfim, é um filme muito triste, sensível, mas ligeiramente otimista.
Mas o que mais me marcou nesse filme, foi à família de Maggie, a mãe totalmente preconceituosa e materialista, a irmã com um filho pequeno casada com um bandido que ainda estava na cadeia... Mas que para a mãe era a melhor filha do mundo pois a tinha sob o seu comando e além disso tinha lhe dado um neto. Enfim...
O primeiro dinheiro que Maggie conquistou, ela comprou uma casa para a família dela, foi até lá com tanta emoção para fazer a surpresa... A mãe ficou perplexa, dizendo que onde já se viu ela comprar aquela casa, que se o governo descobrisse tiraria a aposentadoria dela, e ai como ela viveria? Ela se justificou dizendo que poderia lhe mandar mais dinheiro, mas a mãe a desprezou...
O desolamento dessa cena para mim foi impressionante, fiquei tão triste. A mãe nunca aceitou a opção de vida da filha, só pensava nela mesma e em como o seu bem estar ou suas tristezas eram mais importantes do que tudo e como tinha vontade de ser como a filha, batalhadora, corajosa, desapegada as coisas materiais... Coisas que ela precisaria nascer de novo para ser...
O desprendimento de Maggie, ao se lançar numa carreira agressiva e perigosa, é uma lição de vida para aqueles que pensam que as oportunidades caem do céu.
É um filme que nos leva a conclusão de que são nas pequenas vitórias diárias que a existência adquire sentido.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cherokees no mundo corporativo

Li um texto recentemente que contava o ritual dos índios Cherokees sobre a passagem da juventude para fase adulta.
O pai levava o filho para a floresta no final da tarde, vendava-lhe os olhos e deixava-o sozinho.
O filho se sentava sozinho no topo de uma montanha por uma noite toda sem poder remover a venda dos olhos até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não podia gritar por socorro para ninguém.
Se ele passasse a noite toda lá, seria considerado um homem.
Ele não podia contar a experiência aos outros meninos porque cada um devia tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino estava naturalmente amedrontado.
Ele podia ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podiam estar ao redor dele.
Os insetos e cobras podiam picá-lo.
Ele podia sentir frio, fome e sede.
Segundo os Índios Cherokees, este é o único modo de se tornar um homem.
Finalmente...
Após a noite terrível, o sol apareceu e a venda foi retirada dos olhos.
Ele então descobriu seu pai sentado na montanha bem próximo a ele.
O Pai estava à noite inteira protegendo seu filho do perigo sem que ele soubesse.
Essa história me remete a algumas situações que faltam no nosso dia a dia corporativo, por exemplo, ao ensinar um novo profissional em uma função, deve haver muita confiança deste profissional em seu líder, porém, tenho visto que o mercado está tornando as pessoas cada vez mais assustadas e desconfiadas. Os novos profissionais perdem muitas oportunidades por falta de fé no que estão fazendo e em quem os lidera.
E esse quadro precisava se reverter... Mas para isso as empresas precisam de líderes, gerentes, presidentes mais confiáveis, que gerem aprendizes fiéis.
Seguindo o mesmo raciocínio dos índios Cherokees, um bom líder está sempre ao lado, ainda que o profissional não possa vê-lo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Nem que seja a base do tapa, dessa vez desata.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Eu quero me lembrar dia após dia de você na minha pele.
Teu gosto, cheiro, suor e grito...
Está tudo impregnado em mim.
Tuas digitais marcadas em meus seios.
Sinto no relevo da minha pele cada parte tocada por você.
Meu corpo está exalando o teu por toda parte.
Meu quarto, minha cama e meus lençóis estão inundados da tua presença.
Invadiu meu ser... ficou dentro e fora do coração.
Já não resta nada em mim que não venha de você.
Muitas vezes estrangeira em mim, sinto-me nativa em suas terras.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Saco Cheio

Tenho olhado as coisas profissionais com tanta artificialidade.
Sorrisos, lágrimas, abraços e socos...
Tem me parecido que nenhum tipo de sentimento ou atitude representa de fato o que deveria ser.
Tenho visto demais com meus olhos de dentro...
Pessoas que não reagem as coisas, pessoas fracas e falsas... Ou serei eu a própria falsidade que não consigo ver?
E será que só porque se é diferente precisa ser legítimo?
Sei lá...
Os dias profissionais tem sido difíceis, no sentido de tomar posse das minhas próprias verdades.
As criticas e desconfianças excessivas tem me irritado demais.
Vou mudar isso logo mais...