Eu sei que andei mais estressada nas ultimas semanas,
Mas nada que me tire da minha essência natural
Eu sou assim mesmo
Que desaparece, enlouquece, que some, que volta do nada,
Que fica porque quer, que não gosta de falta de espaço,
Que encurta conversa mole, mas estica um bom dramalhão mexicano,
Que fala o inesperado e salva uma noite e que estraga uma semana para se livrar das correntes da cobrança.
Que acha uma grande parte das pessoas meio bobas, meio desinteressantes, meio perdidas, meio sem alma, meio plástico, meio bomba.
E que espera desesperadamente a chegada do fim de semana para ser salva por uma metade bem mais interessante, que me tira essa sensação de perna manca que anda por ai maldizendo tudo e todos.
Eu bem que gostaria de ser assim bacana, ser boa, ser leve a maior parte do tempo,
Mas eu também tenho meus dias ruins...
Eu sou assim mesmo
Na avenida da minha vida, componho e compartilho a ferro e flores de todas as emoções, inquietações e explosões de uma jornada profunda, intensa e fascinante.
Seja Bem vindo!
quarta-feira, 23 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Metade
Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...
Eu perco as chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será
Que você está agora?
Adriana Calconhoto
http://www.youtube.com/watch?v=bEVOR6djl84
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...
Eu perco as chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será
Que você está agora?
Adriana Calconhoto
http://www.youtube.com/watch?v=bEVOR6djl84
Desejo de mergulhar do alto da avenida
Flutuar feito bolhas de sabão
E depois desaparecer como espumas ao vento
O cansaço é ancestral e consome a alma
Da familia que não ama
Do amor que só eu sinto
Dos amigos que só traem
Do trabalho que não rende
Do dinheiro que se esvai
Do lugar que não é meu
Da Ilusão de cada dia
Da solidão de cada noite
Coragem ou covardia?
Flutuar feito bolhas de sabão
E depois desaparecer como espumas ao vento
O cansaço é ancestral e consome a alma
Da familia que não ama
Do amor que só eu sinto
Dos amigos que só traem
Do trabalho que não rende
Do dinheiro que se esvai
Do lugar que não é meu
Da Ilusão de cada dia
Da solidão de cada noite
Coragem ou covardia?
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Eu só sei dos meus vazios
Dos calafrios na barriga
Dos meus nós na garganta
Dos meus incômodos e frios
Estou indiferente a algumas coisas e pessoas
E tudo isso me fere,
Mas me pego fugindo de tudo
Até das coisas que me cabem
É sempre assim antes e depois da fuga
No final de tudo só sobram cinzas e pó
Flashs e mais flashs
Nada por inteiro
E nenhum lugar pra chamar de meu.
Dos calafrios na barriga
Dos meus nós na garganta
Dos meus incômodos e frios
Estou indiferente a algumas coisas e pessoas
E tudo isso me fere,
Mas me pego fugindo de tudo
Até das coisas que me cabem
É sempre assim antes e depois da fuga
No final de tudo só sobram cinzas e pó
Flashs e mais flashs
Nada por inteiro
E nenhum lugar pra chamar de meu.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Lugar certo!
Uma mãe e um bebê, camelos, estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:
- Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?
- Claro! O que está incomodando o meu filhote?
- Por que os camelos têm corcovas?
- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar melhor pelo deserto melhor do que qualquer um! Disse a mãe, toda orgulhosa.
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! -respondeu a mãe com orgulho nos olhos..
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto . Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???
Moral da história:
Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!
- Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?
- Claro! O que está incomodando o meu filhote?
- Por que os camelos têm corcovas?
- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar melhor pelo deserto melhor do que qualquer um! Disse a mãe, toda orgulhosa.
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! -respondeu a mãe com orgulho nos olhos..
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto . Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???
Moral da história:
Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!
terça-feira, 1 de junho de 2010
As Escolhas de uma vida
A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz:
"Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen:
A gente é o que a gente escolhe ser,
O destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,
Estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, Se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa:
Namora-se um, outro, e mais outro,
Num excitante vaivém de romances.
Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso
formal com alguém, apenas vivenciando amores
E deixando-os ir embora quando se findam,
Ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa,
Com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras:
Viver sem laços e viver com laços...
Escolha:
Beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas,
Mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, Ser casados de segunda a sexta
E solteiros nos finais de semana,
Ter filhos quando se está bem-disposto
E não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito, Ouvir os outros,
Estagiar em várias tribos,
Prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas,
Elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho:
Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para
anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira,
Mas tenha responsabilidade e maturidade
Para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se:
Suas escolhas têm 50% de chance de darem certo,
Mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua...
Texto de Pedro Bial, simplesmente ótimo!
"Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen:
A gente é o que a gente escolhe ser,
O destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,
Estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, Se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa:
Namora-se um, outro, e mais outro,
Num excitante vaivém de romances.
Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso
formal com alguém, apenas vivenciando amores
E deixando-os ir embora quando se findam,
Ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa,
Com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras:
Viver sem laços e viver com laços...
Escolha:
Beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas,
Mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, Ser casados de segunda a sexta
E solteiros nos finais de semana,
Ter filhos quando se está bem-disposto
E não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito, Ouvir os outros,
Estagiar em várias tribos,
Prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas,
Elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho:
Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para
anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira,
Mas tenha responsabilidade e maturidade
Para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se:
Suas escolhas têm 50% de chance de darem certo,
Mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua...
Texto de Pedro Bial, simplesmente ótimo!
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