Nascemos do jeito que somos: alguma coisa em nós não muda, nossa essência são montanhas complicadas de escalar, fechadas demais para admitir aberturas. Me parece que essa batalha será por toda a existência.
As armas que temos para executar a tarefa de viver podem ser precárias. Quero dizer: algumas pessoas nascem mais fortes ou mais frágeis que as outras. Por exemplo, um bebê pode ser mais tristonho do que o outro mais vital e sorridente. Não digo que é uma sentença, mas um aviso da madrasta natureza.
O meu escasso jardim me ensina dia após dia que há plantas que nascem frágeis, malformadas, outras extremamente fortes; Algumas são afetadas por doenças em plena juventude; outras na velhice retorcidas ainda conseguem florir.
Estamos nessa mesma condição, com uma diferença fatal: nós pensamos. Exercemos uma relativa liberdade. Dentro de limites podemos intervir.
Não adianta, somos responsáveis pelo que fazemos, pelo que plantamos em nós e nas outras pessoas, pelo que fazemos com o conhecimento nos deram para essa trajetória entre nascer e morrer.
Eu acho que carregamos peso inutil demais. Deixamos pelo caminho coisas que poderiam ser importantes e recolhemos inutilidades. Corremos para lá e para cá atrás de coisas que talvez nunca conseguiremos alcançar e raramente nos sentamos para olhar ao redor, analisar o caminho, modificar ou manter um projeto pessoal. Ou nem tinhamos esse projeto pessoal. Nos diluímos nas águas da sorte ou da vontade alheia.
Ficamos tênues demais para reagir.
Essas coisas me entristecem... Penso que cada desperdício de um destino, a pessoa que se proíbe de se desenvolver naturalmente conforme suas capacidades ou até além delas, me parece tão trágico quanto uma guerra. Pois é a derrota de um ser humano.
Não devíamos escrever textos apenas contra a pobreza, a guerra, a violência, a corrupção, mas proclamar a importância do que plantamos em nós enquanto indivíduos.
De como devemos cuidar do tempo que nos foi dado para essa jardinagem ímpar.
POIS É LENDO O TEXTO DA REGINA ROZENBAUM DO DIVÃ COMENTEI, QUE QUANDO DEIXAMOS ISSO ACONTECER ESSA PERDA DE VIDA..ESSA DERROTA DO SER HUMANO.. QUE VC ACABOU DE DIZER AQUI ISSO DE VOCE OLHAR DEPOIS E DIZER ""POR QUE NÃO FIZ ASSIM? DE VOCE VER A TAL FELICIDADE OU O QUE VOCE ACHA QUE SERIA PASSAR POR VOCE SORRIR E VOCE TER A COVARDIA DE SEGUIR ..FECHANDO A CARA NUMA TRISTE MASCARA ATE O FIM DA VIDA SERA QUE COMPENSA SEI QUE NÃO..MAS A MAIORIA DE NÓS VIVEMSO DE POR MASCARAS E NÃO TIRAR NÉ?É MAIS FACIL COLOCAR ESCONDER DO QUE ASSUMIR E MOSTRAR SE TODA PRA VIDA ;..ELA PODE SER CRITICA DEMAIS NÉ..PREFERIMOS A PASMACEIRA DO POLITICAMENTE CORRETO DO QUE AS CORREDEIRAS CHEIA DE ADRENALINA DA TENTAVIVA DE VIVER O QUE É DE FATO VIDA...O QUE É DE FATO QUE A GENTE ESPERA POR VIVER..LINDO POST..LINDA VOLTA BEIJOS ESTAVA COM SAUDADES ..
ResponderExcluirOTILIA
Olá, Mayra (acho tão bonito esse nome, era o nome de uma de minhas tias). Eu também estive fora, cuidando também das plantas do meu jardim. Como você bem disse, algumas nasceram fracas e morreram. Mas o que se pode fazer? Seguir regando, as fortes que vinguem!
ResponderExcluirBeijos!
Mayra, amada!
ResponderExcluirPrazeroso foi recebê-la no divã (sôdades doces docê)...maravilhoso foi vir aqui e ler essa postagem escrita com os dedos da mais pura essência. Vou daqui, tentando arrancar as ervas daninhas, adubar, plantar novas sementes enquanto a rega se des_faz em lágrimas. Mas há um tempo pra tudo né? "Se não agora, então quando?"
Beijuuss n.c.
Semeei estou cuidando...
ResponderExcluirA hora de colher é que são elas...
Mas só depende de nós...
E vamos regando cuidando...
Sê bem vinda de volta...
beiJO querida...
É acho que sou expert em carregar coisas inúteis. Principalmente rancor... esse eu teimo em carregar. E acabo deixando as coisas boas pra trás. Mas é assim... é aprendendo que continuamos seguindo.
ResponderExcluirAbraçoZzz
Se você sentiu saudades, imagina eu sem asua presença, hahaha!
ResponderExcluirUm beijo imenso.
Amiga queridíssima !!
ResponderExcluirEstava saudosa de você !
Que texto lindo, como sempre ...
Concordo que devemos estar sempre cuidando do nosso jardim, a existência já é tão efêmera, passar por ela sem dar importância ao que tem importância é um grande desperdício.
beijo amada !
Amei seu post! Me fez pensar sobre o quanto na natureza una animais e plantas nascem realmente mais frágeis que os outros e que isso ocorre com o ser humano.
ResponderExcluirSempre marco bem em meus posts que todos nós, humanos temos uma força maior que pensamos. Acho que daí mesmo vem a diferença entre os fracos e os fortes. Os fortes acreditam nessa força. A inteligência nos diferencia dos animais e plantas.
Beijocas
Olá Mayra
ResponderExcluirSomos absolutamente diferentes, com nossos defeitos e qualidades. Nos aceitarmos, e aos outros, com nossa limitações, é fazer a vida mais leve e feliz.
Bjux
Olá Mayra,
ResponderExcluirQue bom que está de volta! Some mais não, tá?
Grande beijo para ti!
http://omundoparachamardemeu.blogspot.com/
Bem vinda, Mayra. Passaste o inverno fora mas o outono te trouxe de volta, que bacana!
ResponderExcluirEmbora uma ou outra erva-daninha teime em nascer, haveremos de sempre buscar o jardim mais limpo e florido.
Beijos, querida.
...traigo
ResponderExcluirsangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
MAYRA
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CHAPLIN MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.
José
Ramón...
Mayra
ResponderExcluirque bom tê-la de volta
Sim...há tempo pra plantar e colher...mas insistimos em plantar ervas daninhas, e assim a colheita se faz obrigatória..
beijocas
Loisane