O que seria de mim se não fosse a “outra” que às vezes me habita?
A vida é assim:
Distintamente dialética
(sem ser filosófica).
Convivemos com as oposições o tempo inteiro.
E nada nos completa sem a contradição, sem o oposto.
Lembramos que o dia só é resplandecente
porque existe a noite, que é escura.
Se não fosse assim, tudo seria igual,
Não haveria o diferente.
Portanto, somente sou eu, em minha excentricidade,
Porque a “outra” existe.
Mas esta “outra” que tanto me completa, e me dá sentido,
às vezes a ignoro (e vice-versa).
Finjo que não existe.
Gostei... Bjs
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