O Santo São Paulo, foi o apóstolo das gentes, e a cidade de São Paulo tornou-se cidade das gentes.
Para quem ainda não percebeu a coincidência de sermos gentes da cidade e do apóstolo, é bom refletir que corremos como o apóstolo e não podemos parar como a cidade e buscamos todos em nossas andanças, os bens que realizam nossos sonhos.
Tudo já se falou dessa megalópole que é São Paulo.
Já cantamos Sampa em verso e prosa, suas esquinas e suas meninas já foram desnudadas.
Muitas estórias também já se contaram, de Emília a Macunaíma, todos por aqui passaram.
De Adorniram a Elis Regina. São Paulo é paradoxal, amada e odiada, desejada e repudiada, numa paixão que a todos envolve.
Engraçado é que desde muito jovem meu desejo era morar aqui, era fazer parte dessa magia.
Hojé já não sei mais até onde vão nossos limites.
Que cidade-mundo tão enigmática, tão simples e complexa.
São Paulo, caros amigos, assim como seus limites extrapolam a Paulista, a República, Higienópolis ou Vila Olimpia, também alça vôo, não se restringindo à esquina entre as avenidas Ipiranga e São João, não se restringindo a terra da garoa. São Paulo rompe os contornos até de um Santo, ganhando amplidão na infinitude de nossa gente.
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