Na avenida da minha vida, componho e compartilho a ferro e flores de todas as emoções, inquietações e explosões de uma jornada profunda, intensa e fascinante.
Seja Bem vindo!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Oscar na Blogosfera

Meus caros amigos,


Hoje eu fiquei sabendo de um prêmio que tá circulando pela blogosfera, o "Oscar de melhores blogueiros do ano"
A proposta é da Paula Li, do blog Certas Coisas: www.parapensarcertascoisas.blogspot.com/
Eu achei muito legal a iniciativa da Paula, em premiar os melhores blogueiros do ano, nas categorias
Melhor blog – blogs de conteúdo relevante.
Melhor blog estrangeiro – blogs de brasileiros que residem fora do país e que nos enriquecem com novas culturas e experiências.
Melhor blog coadjuvante – blogs com até 50 seguidores ( o objetivo é reconhecer o trabalho das blogueiras consideradas “iniciantes”).
Melhor blogueiro – blogueiros que contribuem para enriquecer o universo da blogsfera, seja através de postagem, comentários, dedicação, empatia, comprometimento...
Melhor layot
Achei sensacional! E aproveito a ideia para indicar um blog e uma blogueira que eu gosto muito: Carla Farinazzi, do Pequenos Barulhos Internos.
A Carla confecciona suas ideias a partir das coisas que ela sente, vive e vê. São coisas que nós mesmos sentimos, vivemos e vemos. Ela tem sensibilidade, inteligência, e... principalmente, compreensão a respeito da natureza humana.
Encontramos "ecos" em seus posts, ela fala diretamente a nós.
Não há quem não a leia e não se identifique com o que está escrito.
Por isso estou pedindo a vocês, queridos amigos, que passam por aqui, que entrem no blog da Paula Li, http://parapensarcertascoisas.blogspot.com/2011/03/oscar-de-melhores-blogueiros-do-ano.html e votem na Carla Farinazzi, tanto na categoria de melhor blog, como também de melhor blogueiro e melhor layout. Porque o blog dela é simplesmente sensacional (http://www.carlafarinazzi.com/).

A votação está na lateral direita do blog da Paula Li.

Obrigada a todos!!
Um grande beijo.

domingo, 20 de março de 2011

Cultivando nosso jardim

Nascemos do jeito que somos: alguma coisa em nós não muda, nossa essência são montanhas complicadas de escalar, fechadas demais para admitir aberturas. Me parece que essa batalha será por toda a existência.
As armas que temos para executar a tarefa de viver podem ser precárias. Quero dizer: algumas pessoas nascem mais fortes ou mais frágeis que as outras. Por exemplo, um bebê pode ser mais tristonho do que o outro mais vital e sorridente. Não digo que é uma sentença, mas um aviso da madrasta natureza.
O meu escasso jardim me ensina dia após dia que há plantas que nascem frágeis, malformadas, outras extremamente fortes; Algumas são afetadas por doenças em plena juventude; outras na velhice retorcidas ainda conseguem florir.
Estamos nessa mesma condição, com uma diferença fatal: nós pensamos. Exercemos uma relativa liberdade. Dentro de limites podemos intervir.
Não adianta, somos responsáveis pelo que fazemos, pelo que plantamos em nós e nas outras pessoas, pelo que fazemos com o conhecimento nos deram para essa trajetória entre nascer e morrer.
Eu acho que carregamos peso inutil demais. Deixamos pelo caminho coisas que poderiam ser importantes e recolhemos inutilidades. Corremos para lá e para cá atrás de coisas que talvez nunca conseguiremos alcançar e raramente nos sentamos para olhar ao redor, analisar o caminho, modificar ou manter um projeto pessoal. Ou nem tinhamos esse projeto pessoal. Nos diluímos nas águas da sorte ou da vontade alheia.
Ficamos tênues demais para reagir.
Essas coisas me entristecem... Penso que cada desperdício de um destino, a pessoa que se proíbe de se desenvolver naturalmente conforme suas capacidades ou até além delas, me parece tão trágico quanto uma guerra. Pois é a derrota de um ser humano.
Não devíamos escrever textos apenas contra a pobreza, a guerra, a violência, a corrupção, mas proclamar a importância do que plantamos em nós enquanto indivíduos.
De como devemos cuidar do tempo que nos foi dado para essa jardinagem ímpar.