Na avenida da minha vida, componho e compartilho a ferro e flores de todas as emoções, inquietações e explosões de uma jornada profunda, intensa e fascinante.
Seja Bem vindo!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Diante de vestígios desnecessários
Coração ficou sem alma.
Ventre cheio, sem vida.
Olhos vermelhos.
Canção triste.

Feito estrangeira,
Voltei para casa.
Fora da lei.
Fora de rumo.
Fora de mim...

"Eu só sei que cansei, enfim, dos meus desencontros; corre e diz a ela que eu entrego os pontos." (Chico Buarque)

terça-feira, 23 de março de 2010

Nem sempre as coisas são o que parecem

Li recentemente uma história de uma professora que pediu a seus alunos que desenhassem sobre a profissão de seus Pais.
Analisando um desses desenhos a professora convocou uma mãe para falar do mesmo:
Bom... a mãe prestou o seguinte esclarecimento:

Prezada Professora Jones,

Eu gostaria de deixar bem claro que eu não sou, nem nunca fui, uma "dançarina erótica". Eu trabalho numa loja de ferramentas e contei a minha filha o tanto que a última semana foi tumultuada antes da nevasca. Nós vendemos todas as pás de neve que tínhamos. Todas, menos uma, que estava escondida no depósito e que foi alvo de disputa entre os clientes.
Portanto, o desenho que minha filha fez não me mostra dançando em torno de um poste como a Senhora imaginou. Ele me mostra vendendo a última pá de neve que tínhamos na loja.
De agora em diante, eu me lembrarei de verificar a lição de casa dela mais cuidadosamente antes da entrega.
Atenciosamente,
Mrs. Smith.

Resolvi reproduzir essa história, pois também no mundo corporativo muito se presume, mas nem tudo é o que parece ser. Em alguns lugares que já trabalhei, talvez não conheçam histórias assim.

sábado, 13 de março de 2010

Aqui na avenida da minha vida faz sol, um calor intenso e maravilhoso.
Tomo um Hi Fy, que ultimamente tem sido o que desce melhor... Não me pergunte por qual motivo pois quem me conhece sabe que não troco minha cerveja por nada, ou quase nada, talvez seja uma fase.
Acabo de ver um carro igual ao seu e sorrio sozinha... Incrivel o que você me desperta.
Parecia que estava chegando para mim, mas também não importa que não estava, só importa que está em mim.
"Como o dia que bateram no seu carro, deixou uma lembrança, que a vida é mesmo coisa muita frágil, uma bobagem uma irrelevância, diante da eternidade do amor de quem se ama"
E " Coração dispara se eu vejo seu carro".

Em frente

Alguns dias afastada do blog refletindo... A mudança ocorreu como prevista.
Mais uma decepção, porém mais um belo recomeço.
Deixei a decepção e a tristeza me habitarem por alguns dias, mas dessa vez de uma forma diferente, de uma forma proposital.
Pensei que de todas as decepções eu sempre sai de forma mais forte, então dessa vez não a evitei, enfrentei.
E estava certa, sinto-me mais forte do que nunca.
Me lembro que em um dos meus relacionamentos o parceiro me disse "Quando pensam que estou no chão, não estou exatamente caido, estou pegando impulso para pular".
Essa é só mais uma mudança, dentre todas as que foram necessárias para o meu crescimento.
O céu é o limite sempre... Vou longe... Mais logne de que podem tentar imaginar.
Estou forte para enfrentar o que vier.
Então que venha.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mudanças necessárias

Protelei muitas decisões esperando calma e tranquilamente que as coisas iriam tomar rumos diferentes.
Pura ilusão que não me entendia e tapei o sol com a peneira.
Fantasiei meus receios achando que eram bonitas fantasias e na realidade eram fantasmas a me assombrar.
Dias e dias ao acordar pensando “ah, deixa, amanhã isso se resolverá”.
E os dias foram passando e permaneci parada, imóvel, iludida que tudo seria diferente,
Logo que o tempo passasse mais um pouco, seria tudo diferente,
Cada passo era um esforço de tirar o brilho do rosto. Sem querer mover. Sem querer viver naquele lugar.
Permaneci assim por mais um tempo...
Ainda estou mergulhada nesse tempo, mas já despertei para a mudança...
Estou me libertando da imagem que fiz de mim mesma,
Estou me libertando das pessoas que admirei por longos anos,
Me libertando de crenças antigas, mentirosas e mesquinhas,
Libertando de tudo o que não importa mais...
Importa só o que será daqui para frente,
Daqui para frente,
Para frente,
Em frente...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Azul

Nesse momento o céu tem a cor do teu olhar... não é mesmo Vô? Sinto sua falta!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Henry Ford nos dias de hoje

No final de semana organizando coisas antigas, achei alguns textos da faculdade. Entre eles coisas muito interessantes sobre Henry Ford.
Esse cara é lembrado até hoje pelo seu espírito empreendedor e por ter colaborado para a evolução de sua sociedade.
Aliás, quando se pensa em empreendedores de sucesso, logo se imagina, equivocadamente, que isso significa “lucro a qualquer custo” ou “apenas benefício próprio”. Mas esse cara pensava diferente disso. Ele entendia que não seria possível ser próspero numa sociedade medíocre.
Ele desenvolveu a primeira linha de montagem, com automóveis sendo produzidos em série. Bom… isso todo mundo já sabe. O que a maioria das pessoas não sabe é que ele aumentou consideravelmente a média salarial de sua empresa, pois entendia que de nada adiantava produzir mais se a sociedade não tivesse dinheiro para comprar seus produtos. Sua empresa também investiu na abertura de estradas públicas (isso mesmo, públicas!), pois quem iria fazer questão de ter automóvel sem ter onde andar? Ele também investiu na construção de postos de gasolina, dos quais nunca recebeu um dólar sequer, mas sabia que a existência desses seria fundamental para o sucesso de seu negócio.
Já naquela época, tinha visão de futuro. Ele era um planejador nato. Tinha a capacidade de abrir mão de alguma coisa hoje para se beneficiar no futuro. Com essa sua visão, ele conseguiu fazer com que sua comunidade crescesse e com isso muitas pessoas se beneficiaram. Muitas pessoas aproveitaram-se da existência de estradas para fazer seus empreendimentos darem certo e, provavelmente Ford não recebeu nenhum royalty. Mas ele se beneficiou indiretamente, porque além de criar seus produtos, criou também seus clientes.
Bom... Comparando tudo isso aos “gestores” de hoje, noto justamente o contrário. Alguns que conheço por exemplo, não permitiriam que alguém levasse vantagem de uma atitude sua. Pensaria que se fosse para outras pessoas se aproveitarem de um feito seu, preferia não fazer.
Pessoas assim têm a sensação de que se o outro levou alguma vantagem, de certo é porque ele próprio levou alguma desvantagem. E é por isso que empresas assim não conseguem prosperar, pois não conseguem fazer os outros prosperarem.