Na avenida da minha vida, componho e compartilho a ferro e flores de todas as emoções, inquietações e explosões de uma jornada profunda, intensa e fascinante.
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terça-feira, 10 de abril de 2012

Novos dias

São tantos "Bom dias" sinceros! Muitas conversas informais nos elevadores, aquele rapaz educado que nos pergunta a hora cheio de alegria no rosto, aquele casal engraçado que divide bebida com você numa confraternização qualquer de negócio fechado.
Semanas após semanas, infinidades de pessoas incriveis passam por nossas vidas.
Mas, no entanto, poucas permanecem. Somente aquelas que por um motivo ou outro, atraem efetivamente nossa atenção, despertam nossos olhos e convidam-nos a cativá-las...
Nesse momento abrem-se tantas possibilidades... Como diria meu ídolo, Caio Fernando Abreu, amigos-amores-amáveis vêm mesmo dai, de meras possibilidades, caminhos cruzados ao acaso.
Acaso... simples assim. O resto todo, é tempo, é interesse, é atenção, é cultivo...
Os sorrisos sinceros, as palavras de carinho, os abraços cumplices, surgem de forma tão natural e autêntica que por muitas vezes antecedem o próprio encontro.
Ai está o verdadeiro paradoxo de pessoas que guardam no peito um sentimento de quem se conhece há anos... e, não satisfeita com isso, quer que essa pessoa seja eternamente parte da sua vida.
É como se fosse uma peça improvisada, sem roteiro e sem ensaio algum...
Sem convenções, sem regras, sem hora marcada, sem absolutamente nada.
Sentimento incrível e intenso, puro, vivo e abrasador;
Sem explicação, sem razão, sem destino, envolvente e ardente.
Uma conversa emocionada que de repente te pega de surpresa,
Algo que nos liberta e que libera uma emoção maior.
Eu me esqueci completamente que sob minhas asas protetoras, havia uma águia redentora.
Aquela que deixa cair a velha criatura para tentar mais uma vez...
Logo eu, que vim carregando minhas vestes castas, mas quando vi, a vida deu-me um "chega pra lá"
Mas, antes que o tempo faça do sonho um lamento,
Deixarei falar o novo personagem destes dias todos,
Que conheço tão pouco, mas que já me deu tantas alegrias,
Que nunca mais eu quero deixar de ser.
Nesse momento, só tenho a agradecer... (Ago/2010)