Na avenida da minha vida, componho e compartilho a ferro e flores de todas as emoções, inquietações e explosões de uma jornada profunda, intensa e fascinante.
Seja Bem vindo!

sábado, 25 de dezembro de 2010

O Natal

É tão gratificante estar com as pessoas que você ama. Independente da época, mas no Natal tem um sabor incrivel.
Eu jamais poderia deixar de fazer um post, agradecendo a Deus por esse Natal maravilhoso, onde estive com as pessoas que mais amo nesse mundo.
Pessoas que tornam minha vida diferente, que colocam em mim um tom de alegria que em muitos momentos não existem... Pessoas que gostam de mim, independente de rótulos, que simplesmente me amam e pronto. É extremamente emocionante falar de gente cuja essência se mostra antes de qualquer outra coisa... Que passagem maravilhosa, que dia de Natal incrivel... Sem dúvida um dos melhores já vividos, no final de um ano que de bom quase nada houve, mas sempre nos aparecem as surpresas!
Eu tenho muita sorte de ter o privilégio de conviver com pessoas singulares e ímpares ao meu redor!
Espero que todos vocês tenham tido um Natal iluminado e cheio de paz no coração.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Amar é deixar livre!

E as perdas continuam... Mas me parece que são sentidas de forma tão diferente de antes...
É doloroso, mas não como sentido há alguns anos atrás...
Palavras, silêncios e gestos: criaturas vivas, que na sombra do nosso inconsciente, armam laços e desarmam vidas. Quando algumas feridas se abrem e o corte se mostra infeccionado, explicações, conversas, diálogos, não podem curar o que está fincado produndamente a fogo dentro do peito. E não basta um reencontro, uma noite de natal ou um lindo sorriso para desfazê-lo.
O amor, como o desamor, são tarefas dificieis e trabalhosas. Que nos recria e nos produz a cada dia, a cada minuto. Uma personalidade é um jogo de armar de emoções enoveladas, com peças complicadas de encaixar.
Passar pela primeira fase da paixão, não é tarefa para qualquer um... Muitas pessoas até tem preferência em ficar pela primeira fase mesmo, ou seja, acabou a paixão, tudo se acabou... É bem mais fácil isso, você logo mais encontra outra paixão e assim vai vivendo desse sentimento que sem dúvida é bem gostoso... Mas e o resto? E todo sentimento que pode acontecer depois, e tudo o que foi vivido? E o afeto que adquirimos pelos amigos, pela familia  uns dos outros?
Eu sempre acreditei que a melhor fase de uma relação era após a "fase" paixão, sempre acreditei que era ali que agente começava a amar, a respeitar, a sentir falta, a admirar, a querer que outro cresça, que supere uma dor... Enfim, crença é crença!
Lembro-me que na adolescência, numa dessas festinhas, recebi um correio elegante que dizia: "Se você ama alguém, deixe-o livre."  Um tanto lúcido e um bocado maduro. Ah, que coisa boa esse tal de tempo, nos mostra se, e o quê, pode ser ainda conquistado a dois.
Isso compreendido, chega a hora de definir, e agora o que fazer? Investir, se há mais possibilidades do que vazio. Encontrar um jeito de reconstruir o que parece esfarelado? Eu acredito que seja possivel, mas não dessa vez, não para essa relação... Mas como não escrevo só para mim, quero que saibam que eu acredito que essas reconstruções sempre são possíveis, desde que haja, vontade, interesse e afeto. Desde que seja uma reinvenção a dois, não a submissão de um e o exílio de outro... pois o espaço entre o oprimido e o opressor é um vazio sem fim.
Laços podem sim, ser reconstruidos, remendados ou cortados... O corte se faz com mais ou menos generosidade, raíva ou afeto, carinho ou hostilidade, mas sempre com dor.
O mais importante e vital disso tudo é que nenhuma relação deveria ser uma sentença definitiva de aniquilamento a dois, dentro de uma gaiola. Deixar as pessoas irem embora, não é tarefa fácil, mas é o mais sensato a se fazer quando parece que nada mais pode ser feito..

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Já aconteceu!

Eu gosto de leite com chocolate pela manhã, gosto de desenho animado e ainda gosto das pessoas... Essas coisas eu consegui preservar da minha ingênua infância.
Eu já fui a melhor aluna da classe, e já fui uma aluna ruim também.
Já fui a melhor levantadora no Vôlei da minha categoria da época... Mas já fui uma jogadora mediana quando passei da minha categoria.
Eu já trabalhei de atendente de lanchonete. Já lavei banheiro, com tanto orgulho que hoje nem sei bem o quanto eu amava trabalhar naquele lugar...
Eu já tive coragem de mudar minha vida e vir morar nessa cidade imensa e cheia de desafios. Eu já tive medo de estar aqui.
Eu já me casei e fui feliz, depois infeliz...
Eu já me separei de alguém que eu amava... Eu já salvei uma vida, ainda que não seja médica.
Eu já bebi até perder a consciência... E também até dormir no lixo de um bar.
Eu já fiquei sóbria, uma noite inteira admirando a Avenida da minha vida.
Eu já enlouqueci por um homem e amei intensamente uma mulher...
Eu já tive um bar, já lidei com ladrões de carros e traficantes nesse lugar.
Eu estive em Bonito (RS) e pulei de um poço de 10 metros de altura, para mostrar à pessoa amada que eu tinha coragem...
Eu já fiz juras de amor, eu já pedi em casamento e fui rejeitada... Já me pediram em casamento e eu rejeitei.
Eu já morei em lugares onde a cama era no chão entre as baratas... e o prédio entre prostitutas e travestis. E já morei onde sempre desejei.
Eu já cantei na noite de São Paulo (não profissionalmente, mas como convidada).
Eu já fui traída, e também traí. Eu já fui fiel, inteiramente fiel, e isso, não posso afirmar se foram a mim...
Eu tive grandes amigos e eles me tiveram também.
Eu já tive recaídas com pessoas que não mereciam, e também já as tive com quem merecia...
Eu já estive em cargos de extrema importância no trabalho, e já estive na lona.
Eu já lidei com pessoas sórdidas, baixas e mediocres. Mas já lidei com pessoas dóceis, incríveis e íntegras.
Eu já amei mais a familía alheia do que a minha, mas já amei a minha como única.
Eu já fiz uma faculdade, mas não terminei a pós graduação.
Eu já sofri de solidão e depois eu percebi que eu precisava me acostumar comigo mesma.
Eu já fiz caminhadas e mais caminhadas para emagrecer, e percebi que eu precisava continuar, mas havia algo (preguiça ou tempo) que me impedia de seguir...
Eu já emagreci e fiquei linda, mas já engordei a ponto de não ver o pescoço.
Eu já tive tanta vontade de ter um filho, e depois passou...
Eu já tive vontade de me matar, e depois passou...
Eu já tive vontade de ter um negócio, e isso não ainda não passou...
Eu já tive dois carros, que entreguei a outros, quase que como presente...
Eu já me dei além do que eu podia, e nada recebi em troca... Mas também já recebi tanta coisa de pessoas que nada tinham que me dar...
Eu já tive vergonha de usar biquini, e já tive orgulho em usá-lo.
Eu já tive um avô que eu amei, mas que se foi...
Eu já recebi amigos que não eram meus, para agradar quem eu amava.
Já fui defensora de causas impossíveis, de pessoas que não mereciam e das que mereciam também.
Eu já amei uma doce adolescente como se fosse minha filha, já a repreendi, já a ordenei como agir... E ela transformou-se em amiga.
Onde eu não estudei, provavelmente eu trabalhei ou morei...
Ainda tantas coisas a dizer, mas nesses meus trinta anos, já fiz tanto, esperando fazer ainda mais.
Esse ano para mim, particularmente não foi dos melhores... Eu sai de uma empresa, no começo do ano que eu amava, fui para outra (concorrente), mais para fazer picuínha, mas detestei aquele lugar...
Vivi um relacionamento "aberto", que de aberto, só era para a outra pessoa, para mim nunca foi...
Mas não posso dizer que foi ruim por completo. Fiz amizades ímpares, conheci pessoas únicas e fui feliz sim, como a felicidade nos limita a ser, somente em alguns momentos.
Que venha 2011!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vida que segue...

Hoje fui num barzinho excelente. Recomendo! O nome é Mini Teatro. Fica na praça Roosevelt, aqui em São Paulo. Em cima tem um teatro e embaixo é um bar... Sensacional o lugar! Música das melhores, piadas, encenações, improviso... Muitas risadas... Momentos esses que me fazem refletir tanto... Eu amo a noite, principalmente a noite daqui das minhas bandas... É uma noite com diversidades e curiosidades. Fico pensando que tanta coisa poderia ser diferente, que tantos sonhos poderiam se tornar realidade, que tantas coisas que penso nessas noites de reflexão, poderiam passar de reflexões apenas...
Uma palavra dita, a leitura de um texto, podem nos fazer ver o que talvez deveria ser evidente, mas não é bem assim: talvez por ser inquietante demais é melhor que fique embaixo do tapete da sala, lá debaixo da nossa resignação.
Íamos acreditando que o amor não pode ser servidão. De que em qualquer fase do relacionamento deveríamos apostar em nós. Era necessário abrir novas portas e se preciso, derrubar algumas...
Necessário mesmo seria assumir decisões, instaurar uma nova ordem as coisas, rever pontos de vista e firmar acertos. Tantas coisas nem seriam faladas, mas tácitas. Outras muitas coisas precisavam ser faladas e trabalhadas em conjunto, se tudo fosse real.
Era possível uma nova maneira de existir em parceria, mas isso perturbava.
Já houveram questionamentos, se tudo não deveria permanecer como estava antes: na mornidão aceita do dia a dia e das ilusões podadas.
"E agora, o que faremos?" pensavam, assustadas ou entusiasmadas.
Cada uma faria ou não faria o que achasse melhor, mais viável e mais sensato... Para uma, era melhor deixar tudo como estava. Para a outra, nada mais seria a mesma coisa... Mas para ambas, não questionar os fatos, ainda que pudessem ser alterados, era um modo de ainda se gostarem e de se sentirem vivas!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O nome dela é Carol, Carolina!

Eu a conheci bem pequena, não me lembro a idade, talvez 8 ou 9 anos. Era uma criatura meiga e com uma personalidade que já a marcava desde cedo.
Lembro-me de uma frase que ela dizia sempre que nos encontrava, ("falecido" e eu): "E ai? quais as novidades?".
Lembro-me deles na piscina, brincando de cavalinho. Lembro-me do seu desabrochar... Lembro-me das brigas que travamos, das suas opiniões fortes e firmes, desde muito cedo.
Lembro-me de tudo! E como esqueceria? Transformou-se ainda na adolescência, uma amiga e uma parceira. Como não lembrar-me de alguém tão incrivel e especial? Nunca haverá jeito de esquecê-la.
Estou falando, meus caros, de uma menina de 14 anos, que vem transformando-se numa criatura íncrivel, a quem tenho imensa admiração e carinho. Amor mesmo!
A "Pequena", é uma dessas pessoas que sem dúvida alguma, será um adulto ímpar, desses que são raros de encontrar... Não pela sua inteligência, não só isso, mas por sua sensibilidade e caráter.
Essas pessoas assim, que tiram tudo de você, mas porque elas merecem tudo. Qualquer coisa.
Eu me lembro, perfeitamente, de quando meu avô (que foi o cara que eu mais amei nessa vida), estava em fase terminal do câncer, e estivemos lá na casa da minha mãe para visitá-lo. Nesse dia ele estava muito mal, e tivemos que levá-lo para o hospital. Ela o segurou-o nos braços, como se fosse uma das netas dele e ajudou a colocá-lo no carro. E nesse trajeto, foi conversando com ele, dizendo o quanto ele era uma pessoa íncrivel... Não dá para esquecer isso... Jamais esquecerei isso, e tantas outras coisas que já fizemos juntas e ainda faremos.
Eu não tenho filhos, e não a considero dessa forma... Não sei explicar. Tenho com ela cuidado de mãe, sim, isso eu tenho.... Mas quando conversamos, tenho-a como uma amiga. Sem muitas vezes me lembrar, que sou 15 anos mais velha que ela, ou seja, quando eu e tive minha festa de 15 anos, ela estava nascendo.
Agradeço a Deus por ter nascido uma criatura como ela... Tão íncrivel e tão autêntica.
Daqui a alguns dias, ela terá sua primeira formatura, e eu queria homenagiá-la de alguma forma. Encontrei essa forma de dizer o quanto ela é importante na minha vida, e o quanto eu quero acompanhá-la em todos os próximos e inesquecíveis trajetos que ainda fará.
Essa "Pequena", é uma das pessoas que mais amo e admiro na vida, por ser também como eu, em muitos momentos: autêntica, profunda e extremamente companheira.
Parabéns "Pequena", por ser extremamente você mesma... E sendo assim desde cedo, será uma pessoa no futuro, cheia de virtudes e rodeada de pessoas que te amam... Sempre!
Não estarei na sua formatura, mas sinta como se eu estivesse. E comemoraremos depois, com certeza, em grande estilo.
Eu te amo!
Beijos,
Má.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fotos

Meus Caros,

Eu adoro tirar fotos, mas não minhas, e sim de lugares, ou pessoas exóticas... Eu tinha perdido essa mania gostosa... Mas esses dias, como estou meio a toa, me peguei fazendo isso de novo...
Quero mostrar para vocês à noite como está aqui, após a decoração de natal... Essas são diferentes das outras que postei anteriormente, pois tratá-se de um pedacinho do Parque Trianon... Eu sei que não dá para ver ele direito, mas a última foto vocês terão noção de como ele é. Para que não sabe: O Parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como Parque Trianon ou Parque do Trianon, foi inaugurado em abril de 1892 com a abertura da Avenida Paulista na cidade de São Paulo. Foi projetado pelo paisagista francês Paul Villon. O nome Trianon veio do fato de, naquele tempo, existir no local onde hoje se situa o Museu de Arte de São Paulo, em frente ao parque, um clube com o nome Trianon. O arquiteto Ramos de Azevedo desenvolveu o projeto de (1911-1914), na administração do Barão de Duprat, do chamado Belvedere Trianon, construído em 1916 e demolido em 1957 para dar lugar ao museu.
Em 1924, o parque foi doado à prefeitura, e, em 1931, recebeu sua denominação atual em homenagem a um dos heróis da Revolta Tenentista, Antônio de Siqueira Campos.

Essa foto foi tirada hoje, através de uma linda visão que é o apartamento de uma amiga.
Esses raios em azul, são de uma árvore que está decorada com luzes natalinas... Eu achei simplesmente sensacional.














Eu gostei demais dessa foto, pois além de notar a imensidão da Avenida Paulista, você vê uma parte do parque, e logo a frente o Masp.















Essa é uma foto aérea que não foi tirada por mim, é uma foto da net mesmo, a coloquei só para terem idéia como é de dia.
O Parque Trianon não é extenso como o Ibirapuera. Na verdade, é uma ilha urbana.
Gostaria de mostrar como é lá dentro, assim que der vou tirar fotos e mostrar para vocês.
Mas existem brinquedos para crianças, vários bancos de madeira que muitas pessoas fazem leitura e uma extensa área para caminhar.

É claro que São Paulo vai muito além desse território aqui, não existem limites... É uma cidade-mundo tão enigmática, simples e complexa. As luzes agora se apagam, mas a cidade ainda pulsa, pulsa, dentro de toda essa mágia que é fazer parte disso tudo.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Por que mentias?

"Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e se minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?


Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?

Sabe Deus se te amei! sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!

Vê minha palidez - a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito! Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?"

Essa é uma linda poesia de Alvarez de Azevedo, que sempre gostei demais... Eu Já a senti na pele algumas vezes, e novamente, sinto-a pulsante dentro de mim...
Mas dessa vez me parece diferente, me parece o fim dessa história, que resistiu a tempestades e ventanias, resistiu ao tempo, a distância, as diferenças e as pessoas, mas não foi capaz de resistir a falta de sentimento que devastou tudo, que levou tudo embora... Eu só posso desejar sorte e muita felicidade, aliás a mesma que sempre desejei, e que também me deixe seguir em paz... Como se tudo houvesse de mais bonito, mas tivesse se perdido, igual ao rio que se perde no mar... Eu só peço, humildemente, sem maiores rancores, ou maiores dores, sem nada, apenas vá viver o que se propôs, só quero ir em frente também...
Como em todas as outras relações que tive, eu fui totalmente entregue, apaixonada e leal, e sei que daqui para fremte não será nada diferente.
Como sempre digo aqui, as perdas vão se multiplicando, e só o que me resta, nessa humilde insignificância, é seguir e conquistar novos rumos com outros sonhos e outras realidades.
Uma grande coisa que aprendi nessa vida, foi recomeçar, como já disse no post anterior, e isso, ninguém pode tirar de mim...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Recomeçar

Às vezes, nos perguntamos: por que recomeçar? E o que é esse tal de recomeço? Quantos de nossos dias são vividos com a esperança de que o amanhã será melhor? A vida, na sua rotina dia-noite-dia, é um eterno reinício, um eterno recomeçar.
Algumas pessoas não me conhecem em nada, mas me julgam ser uma pessoa dura, distante e às vezes triste, enganam-se: habita em mim uma incorrigível otimista, que acredita na felicidade. Em superação, em sobrevivência e renovação, não como resto e destroço, mas como um ser a cada fase inteiro e intenso.
Embora muitas vezes eu me atrapalhe, cometa futilidades ou erre, não existe mais em mim aquela afobação e nem a insegurança de 10 anos atrás.
Meu corpo também se modificou, aliás isso desde que nasci vem se modificando. Mas meu coração se transforma a cada nova experiência, ele palpita e se assusta também.
Claro que sou vulnerável ao ruim e ao que decepciona e também ao bacana e ao bonito.
Sou essa mistura toda, contradição e indagação sempre. Estou viva!
Se uma pessoa me amar agora, não será por um "belo" corpo, que fatalmente ainda mudará mais, mas porque hoje eu sou totalmente sem disfarces e sem máscaras.
Tive inúmeras perdas, que parecem que vão se multiplicando com o passar dos anos. Tive inúmeras vitórias, num saldo que não me faz sentir injustiçada. Mas especialmente, não perdi a obstinação, a confiança e a coragem que me impulsionam a seguir quando o próximo passo parece ser ainda mais difícil.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Esperança na avenida

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente." (Carlos Drummond de Andrade)
Fascinante o que a esperança representa. É um ingrediente fundamental tanto nas lutas do dia a dia, quanto nas batalhas que travamos no decorrer da nossa existência. Ela é um antídoto que revigora, fortalece, dignifica e nos prepara para enfretarmos novos desafios.
Faz alguns dias que quero mostrar para vocês como a Avenida Paulista, que chamo carinhosamente de (A avenida da minha vida), fica ainda mais linda e esperançosa no mês de dezembro.
Espero que gostem:

Banco Itaú, fica na Paulista esquina com a Alameda Padre João Manuel. É enfeitado todos os anos com temas diferentes e atrai centenas de pessoas ao anoitecer.

Banco Real, que fica na Paulista com a Rua Itapeva. Dentro do banco tem um espaço enorme onde geralmente eles fazem a casa do Papai Noel.

Esse é o prédio da Fiesp, fica na Paulista com a Alameda Pamplona.
Ai está o Masp (Museu de artes de São Paulo) que traz uma nova fachada assinada por Regina Silveira. A arquitetura se transformou em um grande céu bordado, com representações de nuvens em ponto cruz e até linha e agulha para simbolizar a costura.

Espero que gostem, as esperanças se renovam por aqui também. Ainda que com tanta violência, chuvas que acabam com a cidade, ainda há esperança de tempos melhores.