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terça-feira, 20 de abril de 2010

Helena de Tróia no mundo corporativo

Ontem à noite tive a oportunidade de assistir novamente “Helena de Tróia”. Um filme sensacional que eu já tinha assistido há alguns anos atrás.
O filme começa quando Tétis, a deusa do mar, foi desejada como esposa por dois irmãos, Zeus e Posseidon. Mas um outro deus chamado Prometeu profetizou que o filho de Tétis seria mais forte que seu pai. Diante disso os deuses resolveram torna-la esposa de um mortal já idoso, considerando que assim, seu filho seria também um mortal.
Para o casamento, todos os deuses foram convidados, menos Discórdia, também conhecida como Éris.
Ela ficou furiosa e compareceu invisível, colocando na mesa uma inscrição que deveria ser entregue à moça mais bela.
Um príncipe troiano chamado Páris deveria escolher para quem seria entregue o presente e as moças ofereceriam uma recompensa.
Hera, Atena e Afrodite se apresentaram oferecendo ao príncipe o dom de ganhar o amor “da mulher mais bela”.
A mulher mais bela que existia era Helena, filha de Zeus, mas ela se casou com Menelau, rei de Esparta.
Quando Paris foi a Esparta, conheceu Helena e se apaixonou, levando-a consigo para Tróia.
Menelau juntou-se a Agamemnom e foi em busca da esposa roubada, originando a guerra de Tróia.
Não posso me esquecer de falar de Tétis.
A jovem deu a luz a Aquiles e, para torná-lo forte, mergulhou-o nas águas do mitológico Rio Estige, segurando-o pelo calcanhar. As águas tornaram-no invulnerável, menos no calcanhar, que não foi mergulhado.
Aquiles morreu na Guerra de Tróia, com uma flechada no calcanhar, atirada por Paris.
A guerra de Tróia terminou justamente com a morte de Aquiles que seu filho Neoptólemo tornou-se guerreiro e participou da construção do “Cavalo de Tróia”.
O famoso cavalo construído em madeira que fora deixado na entrada da cidade, junto aos muros de proteção. Os troianos, acreditando tratar-se de um presente, que poderia significar a rendição dos gregos, levaram-no para dentro da cidade. Porém o cavalo era oco e dentro estavam alguns soldados gregos que, à noite, abriram os portões e permitiram a entrada de seu exército, que queimou Tróia e liquidou-a.
Hoje, no nosso dia a dia de trabalho, precisamos entender algumas coisas com a mitologia grega.
A primeira é que todo mundo tem um ponto fraco, por mais forte que possamos ser, há a necessidade de termos prudência.
Outra coisa é que nunca conseguiremos agradar a todos, aos chefes, subordinados, clientes e fornecedores. Precisamos de uma dose política para manter boas relações com as pessoas, para que quando nossas ações desagradarem termos credibilidade para mantermo-nos firmes.
E por último, mas não menos importante. Precisamos tomar muito cuidado com pessoas interesseiras, que nos presenteiam desejando apenas entrar com mais facilidade no nosso mundo.
Em contrapartida, não podemos deixar de viver intensamente, lutar com coragem, ser justos e corretos com as pessoas a nossa volta e também saber amar e perdoar. Caso contrário, tudo isso, não adianta em nada.

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