Na avenida da minha vida, componho e compartilho a ferro e flores de todas as emoções, inquietações e explosões de uma jornada profunda, intensa e fascinante.
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Em prol de nós mesmos

Essa luta por sobreviver está endurecendo a espécie humana. Vivemos em muitos momentos pressionados.
A competição serve para algumas pessoas como justificativa para qualquer tipo de estupidez.
Após trilhões de anos depois do homem das cavernas, a vida continua um campo batalhas, principalmente no mundo dos negócios. Mas não só lá. Algumas pessoas destroem a si mesmas e aos outros para atigirem seus objetivos. A forma como constroem seu sucesso é agressiva, e a vitória é saboreada solitariamente, devido ao medo dos adversários. Eu considero o preço disso tudo muito alto.
Fico impressionada com um tantão de familias desagregadas, do consumo excessivo e abusivo de drogas e da violência insana que nos rodeia, em todos os lugares, mas em especial aqui em São Paulo.
Existem empresas cujos gestores, com um pouco mais de oito anos de casa, já sofrerão infarto ou algum tipo de alto grau de stress. Em muitas que eu conheço, os profissionais são consumidos como laranjas: espreme-se o suco e joga-se fora o que sobrou, o bagaço.
Nossa sociedade se transformou em triturador de sonhos, mastigando a nobreza do ser humano. E assim, os sonhos vão se substituindo por destruição.
Alguns adolescêntes, querem viver um grande amor, depois querem dominar a vida da outra pessoa.
Alguns na juventude, sonham com um mundo melhor, mas depois de um tempo, só pensam em juntar o máximo possível de grana.
Alguns ao iniciarem na vida profissional, querem apenas um trabalho que o realize. Um tempo depois, essa realização significa conseguir mais grana para comprar tudo o que se deseja ou para pagar as malditas contas no final do mês.
A nomenclatura que dão a esse processo é: maturidade! Troca-se a ingenuidade por realidade.
Eu só acho que temos que dar um basta nessa história em que, para um ganhar, outro tem que perder.
Esse pensamento estúpido, só pode criar um mundo estúpido.
Eu tenho plena convicção de que é possível ganhar muita grana e ter uma familia feliz. Ter negócio lucrativo, e profissionais felizes em trabalhar. Ter um relacionamento amoroso feliz e uma profissão bacana. Acho que tudo isso é possível se acreditarmos que é.
Sempre digo, que pode parecer utopia, mas esse planeta digno da espécie humana, só vai se realizar quando tivermos fé e trabalharmos por ele. Será que é muita utopia pensar assim?

11 comentários:

  1. Eu também penso numa harmonia assim, minha querida. Mas infelizmente a competição esta até na família, dentro de casa e entre o casal. É ruim e enfraquece.

    Bjs.

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  2. Já dizia Cartola: "Ouça-me bem amor
    Preste atenção, o mundo é um moinho
    Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
    Vai reduzir as ilusões à pó."

    Bem assim, né?
    Dizer mais o que?
    Beijos, Mayra.

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  3. oi amiga, isso se resume a ganância, e enquanto houver isso no mundo vai continuar assim essa estupidez sem limites.

    ps. olha sobre compartilhar detalhadamente minha história, até gostaria, inclusive devo um e-mail
    desse pra VaneZa, eu disse a ela que contaria como tudo aconteceu, que na verdade acho que a vontade de saber é..
    "porque não deu certo né, porque não rolou"
    mas a verdade é que ainda me sinto mal falando sobre isso, ah pessoas que dizem que não foi nada, ele acha que foi um absurdo e eu , sinceramente não sei de mais nada. já faz um ano que tudo se quebrou, e não consigo entender nada ainda.. e ao mesmo tempo entendo tudo, é muito complicado sabe..
    e lembrar ou falar me faz mal.
    um bjo querida e boa noite.
    ps 2: "isso não quer dizer que eu não fale apenas ainda me sinto mal"

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  4. Não acho utopia, Mayra. Embora tudo o que você relatou seja uma infeliz verdade, note que esse processo é consequência de um outro. Estamos colhendo os frutos que plantamos. Nós construímos isso. Lembro do meu pai falando: a escola é uma competição, os teus colegas te enxergam como um adversário. Gente, isso era no segundo grau! Mas o meu pai já era parte disso tudo. Nós, a nossa geração, somos a colheita. Então, o que aprendemos? Meu pai, que viveu 30 anos sob pressão dentro de um banco, hoje é um caco de gente. E nem vou falar o resto, pois a família é grande. Qual a solução para revertermos isso? Acho que está em plantarmos uma nova semente. E dessa vez, uma semente que vire uma bela árvore de sombra e frutos, pois a árvore que está lá fora, a que plantamos antes, é um espinheiro mortal. Vamos então dar uma de Lupicínio Rodrigues e pedir a esses moços e moças de hoje que acreditem na gente. Aos que têm filhos, ensinem a plantar a boa semente. A oportuniade de mudança está em nossas mãos. E isso nunca foi e nunca será utópico.

    Beijos, Mayra.

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  5. O ser é o mesmo né, qdo pela fome mata a presa, abraços

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  6. oi querida,
    por isso, ha muitos anos deixei o Brasil. Nos paises onde morei, a selva nao e de pedra nao!!!

    bj

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  7. Olá, Mayra!
    O mundo está tão complicado, mas ainda é possível sim. Temos que parar, ao menos um pouquinho, de olhar pro nosso próprio umbigo, aí sim, será possível!
    Bjs!
    Rike.

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  8. Mayra...
    Li, dou razão a um tanto e não a outro tanto.. rss
    Assim como laranjas somos consumidos.. porém lembremos de que uma laranjeira em flor é lindo e tem um aroma magnífico... renovador.

    Bão findi.. bjo
    Tatto

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  9. Mayra


    eu penso ser utopia também,..nao acredito que possa haver reversão...infelizmente


    beijocas

    Loisane

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  10. Não acho utopia, afinal se todos só acreditassem no pior, nada melhoraria. Mas eu não sou tão otimista assim, confesso... rs

    Beijocas

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  11. Ah Mayra !!
    É utopia sim, o egoísmo, o individualismo é inerente ao homem e infelizmente nada mudará.
    Mas que seria bom, seria ...

    Beijinhos !

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