Na avenida da minha vida, componho e compartilho a ferro e flores de todas as emoções, inquietações e explosões de uma jornada profunda, intensa e fascinante.
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Detalhes do Cotidiano

O dia a dia da gente é tão corrido, tão conturbado que quase não reparamos em detalhes maravilhosos... Pensei sobre isso, agora, quase no fim do dia...

Quando saio para trabalhar pela manhã e atravesso a avenida da minha vida, chego ao estacionamento onde deixo meu carro, lá está ele.. sorridente, disposto, faceiro como diz meu Pai... não sei o nome dele, mas sei que o apelido é Sr. Madruga, é verdade, ele sé idêntico aquele do episódio Chaves...Um senhor lindo e cheio de vida que me entrega o carro toda manhã com uma estampa no rosto que só vendo pra acreditar...

Na hora do almoço, fui ao mesmo restaurante de sempre, não só porque o dinheiro dá pra comer naquele lugar, mas o dono do estabelecimento chama as pessoas pelo nome, hoje estava tão distraida que passei pela balança como se nada fôra, ele deixou por isso, veio a minha mesa com um sorriso largo e me perguntou se estava apaixonada, rss, como se algum dia eu tenha deixado de estar, e respondi dessa mesma forma... ele sorriu longamente e completou: - mas hoje deve estar muito mais pois esqueceu de pesar o seu prato!... bem... a vermelhidão me subiu o corpo, quem me conhece sabe como isso ocorre, mantive o bom humor e tentei pagar o maior valor possivel, mas ele disse que era por conta da da paixão avassaladora que eu devia estar sentindo.

Transito bom ao voltar pra casa, incrivel pois hoje choveu o tempo todo em São Paulo, e quem vive nessa selva de pedras sabe bem como é quando cai uma gota, mas foi otimo, cheguei cedo, deixei o carro e passei pela banca de jornal do corinthiano que fez questão de tirar a blusa de cima e mostrar que por baixo estava o seu time de coração... eu como boa São Paulina que sou tirei o sarro, rimos por aguns minutos, comprei cigarros e subi pra casa.

Agora estou aqui, escrevendo no blog sobre esse cotidiano fascinante, tomando uma cerveja, olhando pela janela da vida e pensando... Será que aquelas pessoas todas lá embaixo reparam nesses detalhes tão simplistas mas tão significantes?

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