Na avenida da minha vida, componho e compartilho a ferro e flores de todas as emoções, inquietações e explosões de uma jornada profunda, intensa e fascinante.
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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Outra avenida

Eu estava lá de volta as origens... Noutra avenida que já me marcou tanto.
Onde tive todos os desejos realizados, onde o coração ficou partido com vontade de esquecer, de fugir, de morrer...
Eu estava lá... relembrar foi inevitável, cada detalhe, cada gesto, cada marca fincada no peito...
Dói porque houve história, houve beleza, verdade, paixão...
Dói porque foi importante, foi único, singular, impar, inesquecivel.
Dói porque a saudade é bandida e me deixou nua de cara no asfalto.
Assaltou minha vida, tirou minha alegria, meu sorriso ficou triste...
Dói principalmente porque foi finito.

Mas estou aqui, de volta a avenida da minha vida, pedindo a Deus que as coisas se aquietem dentro do peito e me reerguendo, me reconstruindo mais uma vez...
Eu vou até o chão e rasgo no asfalto, mas pego impulso rapidamente!

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