Na avenida da minha vida, componho e compartilho a ferro e flores de todas as emoções, inquietações e explosões de uma jornada profunda, intensa e fascinante.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cherokees no mundo corporativo

Li um texto recentemente que contava o ritual dos índios Cherokees sobre a passagem da juventude para fase adulta.
O pai levava o filho para a floresta no final da tarde, vendava-lhe os olhos e deixava-o sozinho.
O filho se sentava sozinho no topo de uma montanha por uma noite toda sem poder remover a venda dos olhos até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não podia gritar por socorro para ninguém.
Se ele passasse a noite toda lá, seria considerado um homem.
Ele não podia contar a experiência aos outros meninos porque cada um devia tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino estava naturalmente amedrontado.
Ele podia ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podiam estar ao redor dele.
Os insetos e cobras podiam picá-lo.
Ele podia sentir frio, fome e sede.
Segundo os Índios Cherokees, este é o único modo de se tornar um homem.
Finalmente...
Após a noite terrível, o sol apareceu e a venda foi retirada dos olhos.
Ele então descobriu seu pai sentado na montanha bem próximo a ele.
O Pai estava à noite inteira protegendo seu filho do perigo sem que ele soubesse.
Essa história me remete a algumas situações que faltam no nosso dia a dia corporativo, por exemplo, ao ensinar um novo profissional em uma função, deve haver muita confiança deste profissional em seu líder, porém, tenho visto que o mercado está tornando as pessoas cada vez mais assustadas e desconfiadas. Os novos profissionais perdem muitas oportunidades por falta de fé no que estão fazendo e em quem os lidera.
E esse quadro precisava se reverter... Mas para isso as empresas precisam de líderes, gerentes, presidentes mais confiáveis, que gerem aprendizes fiéis.
Seguindo o mesmo raciocínio dos índios Cherokees, um bom líder está sempre ao lado, ainda que o profissional não possa vê-lo.

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